A pandemia não vai nos tirar a empatia

Isolamento remete à solidão. As pessoas podem entrar em depressão nesta situação. Precisamos nos cuidar, em termos físicos e mentais, para que essa pandemia não vire um pandemônio. Atividades físicas, contatos à distância, estudar e se automotivar, pensando em coisas boas e novas que podem criar e aperfeiçoar, no trabalho, em casa, na vida de alguém que você ama, mas está distante agora.

O ser humano precisa se movimentar para não se deprimir. Fitness intelectual é uma boa saída para o momento crítico. Quando lemos um bom livro, vemos um bom filme, trocamos experiências mesmo que a distância, estamos construindo uma rotina mental positiva. Não fique no grupo de lamentações, de pessoas que se sentem derrotadas, que reclamam do momento e que nada criam para ocupar seu tempo e desenvolver seu pensamento.

Lembre-se que o universo é entrópico. Entropia significa entrar para sair do caos. Nesta hora, ficamos mais fortes quando superamos. Segundo o mestre e amigo Tejon, superação é o que você faz e aprende quando está superando. O limiar da dor e o poder do incômodo, tratado em seus livros e teses, me inspiram a dizer que esta crise mundial vai nos machucar ao ponto de nos deixar sóbrios, unidos e muito mais corajosos. O mundo melhor, depende de gente que se une, que coopera, que supera.

Tenho motivado vendedores com palestras online, que nem de perto tem o mesmo brilho de um encontro presencial. No entanto, tem seu valor: conecta as pessoas de uma maneira diferente e as mantém no foco de que são elas que criam o mundo novo, que colocam dinheiro novo nos negócios, que distribuem riquezas  e mantém a economia aquecida, porque são vendedores e vendedoras, que por si só, não têm o direito de se isolar. Afinal vender é a arte de fazer as pessoas mais felizes.

Convoco todos os vendedores a praticar sua venda como forma de humanização, pois essa pandemia não irá nos tirar a empatia.